Resenha Crítica - A Cidade das Letras

Resenha crítica – A Cidade das Letras
RESUMO E INTERPRETAÇÃO

CAPÍTULO I – A Cidade Ordenada – Nesse primeiro capítulo ele vai tratar da importância da ordem pra a construção de uma cidade logo, objetivo principal desta cidade é educar e evangelizar, ele vai apresentar uma ordem que estaria presente na América ibérica até a atualidade. A cidade barroca tem na cidade uma forma de ordem social, esta ordem já existe no signo da realidade. Totalmente diferente da cidade orgânica medieval, pois forma-se a partir de um molde de cultura universal. Esta unidade barroca torna-se o modelo urbano de uma cidade por excelência. A ordenação desta sociedade em função da construção arquitetônica das cidades funda o conceito de hierarquia, pois ao centro da Praça Major, são construídos: a igreja, a câmara, a delegacia, enfim, os principais mecanismos de controle. Como num tabuleiro de damas, as ruas em volta servem de moradia para os principais burocratas e governantes, as ruas periféricas servem para os pobres. O transplante destas hierarquias do velho para o novo mundo, na verdade não irá funcionar perfeitamente.

CAPÍTULO II – A Cidade Letrada – Já nesta parte do livro, ele vai abordar qual o grupo que compõe a frondosa burocracia instalada, e fica responsável pela comunicação das colônias com a metrópole. Este grupo, que ele vai chamar de letrados, também tem bastante influência econômica. Duas coisas contribuíram para o fortalecimento da cidade letrada: as exigências de uma vasta administração colonial; as exigências da evangelização. Este grupo permanece até as vésperas da independência, dois séculos depois. Numa sociedade analfabeta, o monopólio da letra cria um sistema de signos que buscam, de alguma forma, a inspiração europeia. A escritura se torna, assim, uma religião secundária, pronta para ocupar o lugar das religiões na época de seu declínio no séc. XIX.

CAPÍTULO III – A cidade Escriturária – O autor vai evidenciar como os advogados, escreventes, escrivães e