Resenha crítica filme show de truman

O filme O Show de Truman, O Show da Vida, do diretor Peter Weir, ocorreu nos Estados Unidos, datado em 1998, retrata a vida de um corretor de seguros desde o seu nascimento ao seu trigésimo aniversário.

O enredo do filme fixou o enfoque na observação da vida de um homem comum, o seu estilo de vida, fatos marcantes da sua vida, ao descontentamento com o emprego que possui; as interrogações humanas perante aos fatos ocorrentes durante a vida; as frustrações da vida cotidiana, além dos traumas que ocorreram no percurso da vida, das perdas, das emoções.

O personagem protagonista, Truman Burkan, é casado com Mary, possui um único amigo com quem troca algumas confidências e confia fielmente na sua mãe, pois ela supostamente ficou viúva. Entretanto, Truman ao encontrar um homem por acaso na rua, identificou-o como sendo seu pai. Ele havia falecido em um acidente de barco, pelo menos a evidência acidental, fazia com que acreditassem na morte dele, o corpo não foi encontrado. É este fato e o recorte dos olhos de uma mulher, extraído de uma revista que modificaram a vida de Truman. O pai de Truman supostamente teria falecido quando passeava com ele. Truman, por sua vez, se culpava, sentia saudades e havia ficado traumatizado com o acidente e este fato fazia recordar o passado. Há recorrências de feedbacks, pois o filme possui tempo cronológico e psicológico.

A recorrência psicológica é constante quando Truman recorda da personagem Lauren (suposto nome) ou Sílvia, pois o recorte de olhos de uma mulher, extraído de uma revista, a recordava. Ela seria o seu grande amor do passado, porém um amor impossível, quase que platônico ou talvez obsessão.

Outro ponto que merece destaque é o descontentamento de Truman perante o seu trabalho, além do medo de ficar desempregado. Além disso, Truman começou a fazer interrogações sobre a sua vida e desejava que ela fosse diferente, além da ideia fixa de realizar longas viagens.