Resenha Crítica do Filme Koyaanisqatsi

1737 palavras 7 páginas
Resenha Crítica do Filme Koyaanisqatsi
Titulo: Koyaanisqatsi
Diretor: Godfrey Reggio
Roteiristas: Ron Fricke, Alton Walpole, Michael Hoenig e Godfrey Reggio.
Gênero: Foto musical.
Visual: Poema sinfônico.
Trilha: Philip Glass.
Marcações: Cidades, desequilibrio, ecologia, harmonia, imagens, músicas e viagens.
Koyaanisqatsi na língua Hop: "Vida Maluca, Vida em Turbilhão, Vida Fora de Equilíbrio, Vida se Desintegrando, Um Estado de Vida que Pede Outra Maneira de se Viver".
Palavras do autor: "Não é por falta de amor à linguagem que estes filmes não têm palavras. É porque, do meu ponto de vista, nossa linguagem está em um estado de vasta humilhação. Não descreve mais o mundo em que vivemos".
Curiosidade: Em 2000, Koyaanisqatsi foi selecionado para preservação pelo National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos como sendo "culturalmente, historicamente, ou esteticamente significante".

No mínimo KOYAANISQATSI é um filme diferente e já começa pelo fato de não ter diálogos, apenas música. Você poderia pensar que se trata de um destes filmes mudos antigos que foram reeditados com uma trilha musical. Bom, mas o filme também não tem própriamente uma história.
Sendo o primeiro filme de uma trilogia, KOYAANISQATSI é diferente porque ele mostra apenas sequências de imagens e a música que as acompanha. Para quem gosta de artes visuais/fotografia é imperdível.
A idéia dos autores foi mostrar como a vida moderna está fora do eixo natural, cada vez mais acelerada e como a tecnologia tem influência sobre esta aceleração. Porém, ao invés de utilizar a linguagem falada (que muitas vezes cai no velho clichê), as imagens contam uma história muito mais densa e comovente.
A ausência do diálogo também é um ponto importante pois, além do que foi citado acima, segundo o compositor Philip Glass a ausência de diálogos cria um vácuo entre a imagem e a música, vácuo este que permite ao espectador refletir ao invés de simplesmente aceitar ou

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