Resenha critíca

684 palavras 3 páginas
William de Baskerville ,um monge franciscano e renascentista, é chamado para investigar uma suposta morte que teria ocorrido por forças malignas num mosteiro beneditino italiano. Junto com seu ajudante Adso de Melk,William logo percebe que o incidente não tinha nenhuma ligação com o anticristo, e para solucionar o problema era necessário utilizar a razão, através dos princípios lógicos propostos por Aristóteles. Pouco tempo após a chegada ao mosteiro acontecem novas mortes onde novamente os religiosos associam ao diabo e profecias como a do livro do apocalipse. Entretanto William e Adso através de métodos de pesquisas sofisticados percebem que existe uma ligação entre os crimes, todos falecidos continham manchas de tinta nos dedos, ou seja, usando a racionalidade humana um ponto comum e terreno estava causando aqueles crimes. No filme o Ubertino de Casale, líder espiritual da ordem franciscana, ao relatar uma das mortes para William demonstra a imagem de inferioridade da mulher que existia na época, muitas vezes relacionando com a bruxaria e o demônio, “Havia alguma coisa de feminino, alguma coisa de diabólico no jovem que morreu. Ele tinha os olhos de uma moça buscando uma relação com o demônio”. Outro ponto importante é a discussão acerca do riso, que para a ordem dos beneditinos era pecado, o que permeia algumas divergências entre William que é a favor do riso e o monge beneditino Jorge que trata o riso como arte do diabo, “O riso é um evento demoníaco que deforma as linhas do rosto e faz os homens parecerem macacos”; contudo Baskerville contrapõe relatando que “Aristóteles dedicou o Segundo livro da Poética à comédia como instrumento da verdade”; o fato é que esse livro é o estopim das mortes, pois a grande Senhora feudal da época, na figura do monge Jorge temiam que a leitura do livro permitisse a utilização do riso como ferramenta da procura pela verdade, o que posteriormente levaria a um pensamento mais lógico, e logo racional, propiciando questionamentos

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