resenha critica s o paulo cidade da intolerancia ou o urbanismo braileira

810 palavras 4 páginas
FIAM FAAM Centro Universitário
Marilia Gimenes da Silva
Turma 018207A10

RESENHA CRÍTICA
São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo “à brasileira”.

São Paulo
2015
FERREIRA, J. S. W. São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo “à brasileira”. Estudos Avançados, vol.25, n.71, p.73-88, 2011.
Através deste texto, o autor busca mostrar o colapso em que vive a cidade de São Paulo, com desigualdade e condições indignas para a população. Enquanto sua economia cresce, os problemas a acompanham e aumentam quando se trata de enchentes, poluição, congestionamentos, falta de transporte publico e insegurança, por exemplo. E a provável solução para esses problemas está na necessidade de mudança no funcionamento da cidade e do Estado, além de mudanças individuais.
João Sette Whitaker Ferreira, arquiteto e economista, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem como foco nesse texto, revelar os problemas da cidade de São Paulo e descobrir as causas e soluções para os mesmos.
A cidade possui muitos conflitos e a civilização gera sociedades desiguais, sendo assim, a cidade se torna injusta, onde o desenho, a eficácia e a capacidade de gerar qualidade de vida para alguns dependem das dinâmicas sociais e econômicas e do momento histórico. São Paulo carrega conflitos de cidade capitalista e também do subdesenvolvimento. Isso existe porque o mercado busca seus lucros na valorização fundiária e imobiliária, enquanto a sociedade civil se interessa pelo uso da terra urbana. Quem gera a valorização da terra é o Estado com a implantação de infraestruturas, sendo assim, o papel de regular o antagonismo entre mercado e sociedade seria do Estado, que deveria garantir uma infraestrutura homogênea e evitar a exclusão da população de menor renda por conta da alta valorização de algumas áreas.
No Brasil, o conceito de “público” não é muito fiel ao significado, pois o público e privado são

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