Resenha Critica do artigo Ética aos cuidados paliativos

Lucília Rosa Mateus Nunes, professora coordenadora da Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Setúbal. Responsável da Área Disciplinar de Enfermagem (2001-2010) e do Departamento de Enfermagem (desde 2010). Coordenadora do Curso de Licenciatura em Enfermagem (2001 a 2010). Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESS (desde 2010). Doutorada em Filosofia (UNL, FCSH, 2004), Mestre em Ciências de Enfermagem (UCP, 1995) e em História Cultural e Política (UNL, FCSH, 1994). Enfermeira especialista de Saúde Mental e Psiquiátrica (ESEMFR, 1991). Investigadora na UI&DE (Lisboa), corresponsável da linha de Investigação - Formar e Aprender em Enfermagem-. Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (desde 2009). Membro da Comissão de Ética para a Saúde, CH Setúbal, EPE.

Ética em cuidados paliativos: limites ao investimento curativo (2008), constitui uma abordagem sobre três perspectivas: a da ética, da bioética e a dos cuidados paliativos. Assim, assegurando um auxilio o mais completo possível para o doente que se depara na última etapa da vida, respeitando os limites da dignidade da pessoa e os preceitos da ética.
As questões éticas envolvidas em cuidados paliativos baseiam-se no reconhecimento do fato de que o paciente incurável ou em fase terminal não é um ser por quem nada mais pode ser feito, cuja vida não deve ser prolongada desnecessariamente. Os cuidados paliativos são voltados para promover a melhor qualidade de vida possível àqueles pacientes com doenças avançadas e sem possibilidade de cura de sua condição de saúde, através de técnicas que promovam o conforto, porém sem intervir em sua morte.
A pessoa não nasce ética. O ser ético vai se estruturando juntamente com o seu desenvolvimento social, ou seja, a condição de ser ético passa pelo desenvolvimento pleno da personalidade. Portanto, é a personalidade que define sua identidade e a diferencia da dos demais, com seus próprios modos de ser, reagir, sentir e comportar-se. A