RESENHA CRITICA DA OBRA DE MAX WEBER
BIBLIOGRAFIA: Maximillian Carl Emil Weber nasceu em 21 de abril de 1864, na cidade de Erfurt (Alemanha), Max era o primogênito dos oito filhos da família Weber. Seu pai era uma figura autocrata, era protestante, jurista e político influente do Partido Nacional Liberal, transformou sua casa em um fórum permanente de discussões da vida nacional, frequentado por muitos políticos e intelectuais. Sua mãe era protestante e, ao contrário do marido, era introspectiva, metódica e extremamente moralista. De ambos Max Weber teria herdado o seu estilo paradoxal.
Aos 18 anos, ingressou na Faculdade de Direito de Heidelberg, mas teve de interromper os estudos por um ano devido ao serviço militar obrigatório. Sua formação acadêmica foi vastíssima, pois, além do curso específico de Direito, pôde se encaminhar nos estudos de História, Economia, Filosofia e Teologia, que lhe proporcionaram o arcabouço necessário para se tornar o fundador de uma das três vertentes fundamentais da sociologia moderna, disputando o espaço com as formulações de Karl Marx e Émile Durkheim.
A Ética protestante e o “espírito” do capitalismo é uma das obras fundadoras da sociologia moderna, e o trabalho mais conhecido de Max Weber (1864-1920) A obra abrange vários campos científicos: teológico, educacional, econômico, sociológico, moral e político.
Esta obra do original alemão “Die protestantische Ethik und der ‘Geist’ des Kapitalismus” foi produzida por Max Weber entre os anos de 1904 e 1905 só fora publicada em 1920, justamente no ano de sua morte. No Brasil sua primeira publicação se deu no ano de 1967, sendo naquele período a única obra de Weber, disponível na íntegra, em português. Weber realizou extensos estudos sobre história comparativa e foi um dos autores mais influentes no estudo do surgimento do capitalismo e da burocracia, bem como da sociologia da religião. Um dos seus objetivos principais foi