Resenha Cr Tica
Dado pela crítica especializada como filme irregular pelo excesso de linhas narrativas, “Instinto Secreto” é um longa a ser descoberto. Não há grandes espetáculos, mas merece credibilidade pelo modo original e engenhoso que a trama foi construída, provando que os dezesseis anos que não dirige desde sua estréia com “Kuffs – Um Tira Por Acaso” (estrelado por Christian Slater) fizeram muito bem para Bruce A. Evans, que rendeu mais frutos nos cinemas cuidado da produção de alguns filmes populares. Também responsável pelo roteiro, Evans nos apresenta o pacato Earl Brooks (Kevin Costner, também produtor), tão brilhante para ganhar o prêmio do homem do ano por uma instituição quanto para se transformar no famoso Assassino da Impressão Digital, um serial killer que volta à ativa depois de dois anos. Acontece que Brooks é impulsionado pelo seu alter-ego Marshall (William Hurt) – e aí está presente um dos grandes ápices da obra – a matar um casal. Entretanto, ocorre um deslize neste crime calculado: a janela localizada no quarto onde aconteceu o crime não estava com suas cortinas fechadas. Isso faz com que Brooks seja chantageado no dia seguinte pelo fotógrafo Smith (Dane Cook), que tem imagens do momento.
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Por sua vez, Smith promete lealdade ao serial killer com uma condição, que é de presenciar como ele elabora os seus assassinatos, só que Brooks não quer continuar com o ofício secreto. Paralelamente, a milionária detetive Tracy Atwood (Demi Moore, um arraso) está às voltas com o divórcio que está enfrentando, que terá de pagar um preço bem alto para a separação legal. Mas também é a pessoa que entra em perigo quando um dos bandidos que prendeu ganha liberdade, além de estudar todos os detalhes dos crimes de Brooks para tentar encontrá-lo. Se não bastasse, Jane Brooks (Danielle Panabaker), filha de Brooks, parece ter herdado os mesmos instintos do pai, já que é a principal suspeita de um crime da universidade que acabou de