RESENHA CR TICA DE A TERCERA MARGEM DO RIO DE PRIMEIRAS ESTORIAS DE JO O GUIMAR ES ROSA

RESENHA CRÍTICA DE “A TERCERA MARGEM DO RIO” DE PRIMEIRAS ESTORIAS DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Em “A terceira margem do rio” de “Primeiras Estórias”-Guimarães Rosa temos um narrador que conta a história de seu pai que era um homem, segundo o texto, cumpridor, ordeiro e positivo. Este homem manda fazer uma canoa para ele e como era de poucas palavras não dá nenhuma justificativa para tal ato o que deixa sua esposa apreensiva visto que era dado a caçadas e pescarias. Assim que a canoa ficou pronta, partira dando apenas adeus.E nunca mais voltara. Após sua partida muito foi feito para tentar encontrá-lo, mas de nada adiantou, falou-se até em loucura, mas a família preferia acreditar que ele tinha ido embora por motivado por algo que não queria contar como o pagamento de alguma promessa ou por uma doença. O narrador acreditava que seu pai estava próximo como podemos inferir do trecho “Eu mesmo cumpria de trazer para ele, cada dia um tanto de comida furtada (...) Depois , no seguinte,apareci, com rapadura, broa de pão, cachos de banana”. Ele sentia seu pai tão próximo que, às vezes, o via, ou pelo menos, tinha esta impressão:”Enxerguei nosso pai, no enfim de uma hora...”
Com o passar do tempo seu desaparecimento caiu no esquecimento dos vizinhos e dos conhecidos, mas nunca no da sua família. Tanto que a filha mais velha casou, mas sua mãe não quis festa por respeito à memória do pai depois do casamento teve um filho e levou-o até o rio ara apresentá-lo ao avô, mas como ele não apareceu, todos choraram e isso foi como a “última gota” para ela que se mudou para longe e acabou convencendo sua mãe a ir também.
Mas o narrador, sempre incansável, continuava a esperar o pai, lembrando dele a cada dia e a cada acontecimento “Às vezes, algum conhecido nosso achava que eu ia ficando mais parecido com nosso pai. Mas eu sabia que ele agora virara cabeludo, barbdo, de unhas grandes, mal e magro...”. Pode-se concluir que o narrador sentia-se