Resenha crítica do filme desmundo.

A história se passa por volta dos anos 1570, em que o padre escreve para o rei solicitando órfãs para se casarem, com o objetivo de fazer com que os homens passem a viver a serviço da igreja. A pessoa que acompanhava as meninas era uma freira que havia sido possuída por um homem, como consequência disso e por falta de esclarecimentos teve um filho, cujo castigo foi o fato de não deixarem a criança com a mesma.
A personagem principal do filme é Oribela, muito religiosa e contrariada com a situação em que se encontrava, pedindo assim que a madre a levasse de volta para o convento.
Quando foram entregar as órfãs para os seus futuros maridos e no momento em que Oribela seria apresentada ela cuspiu no rosto de seu suposto pretendente. E terminaram casando ela com um senhor chamado Francisco de Alburquerque.
No discurso do casamento das órfãs, o padre superior deixa bem evidente que as mulheres devem ser submissas aos seus maridos e que um olhar ou qualquer movimento, ou toque não intencional acarretaria em morte ou violência contra as mesmas.
Com isso, Oribela, tentava cumprir sua função de esposa. Chegando em casa, Francisco, queria ter relações, porém, Oribela começou a chorar e a rezar, alegando que estava enfraquecida, que não o conhecia e pediu um tempo para se adaptar ao papel de esposa.
O dote de Oribela havia sido duas vacas.
A parte da submissão e da inferioridade fica bem clara na passagem em que, o mercador chega e Francisco manda que Oribela escolha algo e ela pega o objeto que esta próximo as mãos de Ximeno (o mercador). Depois que este vai embora, Oribela apanha e Francisco força a ter relação com ele.
O filme nos mostra também a vida dos índios, bem como as visitas frequentes dos padres a casa de Francisco, onde o padre reclama que na fazenda dele existe mais de 10 brasis sem receber catequese e o padre leva alguns dos pequenos índios para que os mesmos possam crescer como cristãos.
Assim como as tentativas de fuga mal sucedidas de Oribela de