RESENHA: COTIDIANO E VIVENCIA RELIGIOSA: ENTRE A CAPELA E O CALUNDO.

1492 palavras 6 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CAROLINEDOS SANTOS JACQUES

RESENHA: COTIDIANO E VIVENCIA RELIGIOSA: ENTRE A CAPELA E O CALUNDO.

SANTANA-AP
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CAROLINEDOS SANTOS JACQUES

RESENHA: COTIDIANO E VIVENCIA RELIGIOSA: ENTRE A CAPELA E O CALUNDO.

SANTANA-AP
2014
Resenha: Cotidiano e Vivencia religiosa: entre a capela e o calundo.
O eixo temático tratado pelo autor Luíz Mott em O cotidiano e a vivencia religiosa como visto no próprio título é religiosidade, o texto é marcado também pela escravidão, a privacidade, e a família. Durante o texto o autor faz uma analogia entre as duas realidades do período colonial no Brasil: a vivência pública e privada da fé, como era visto a religiosidade a partir da igreja e da sociedade, os diferentes pontos positivos e negativo que a religiosidade tinha sobre as pessoas.
A visão do autor perante a religiosidade no período colonial é um pouco de sarcasmo, satirizando a igreja, e seus “beatos”, em vários momentos o autor remete a lembrança de que até mesmo padres e famílias castigavam Santos e tinha atos nada religiosos se um pedido não fosse cumprido, muitos deixavam Santos de cabeça para baixo e até mesmo colocavam o crucifixo no urinol como pode ser visto no trecho a seguir “acusados nas Visitações do Santo Ofício ao Brasil de meter o Crucifixo dentro do urinol cheio de fezes, ou de pinicar gravuras de Nossa Senhora com agulha ou ponta de punhal”.
No texto Mott também afirmava que os colonos viviam em constante duelo contra Satã. A presença do santo e do profano estava em todos os lugares, até mesmo dentro das igrejas, onde o pecado sempre estava rondando, pois muitos queriam ser corretos na maneira da igreja mas não queriam frequenta-las, frequentavam somente para não serem mal vistos.
Naquele tempo outros rituais e outras religiões não era aceitos, eram vistos como uma manifestação contra a igreja

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