Resenha ASJ G1

723 palavras 3 páginas
Nome: Luana Breyer O artigo “O lugar da prisão na nova administração da pobreza” trata de uma reformulação de argumentos do livro “Prisões da miséria”. No inicio do parágrafo o autor explica com dados estatísticos o aumento da punição nos EUA ao longo dos anos. Afirma que o termo “guerra contra o crime” é equivocado, pois uma guerra é travada contra inimigos externos e nesse caso, seria mais apropriado o uso da expressão “combate a crime”, pois estamos tratando, sobretudo, de cidadãos, criminosos ou não, que tem seus direitos garantidos e que não podem ser expulsos ou aniquilados, mas sim, reintroduzidos na sociedade após o período de encarceramento. O autor afirma que “o acionamento da luta contra o crime serviu tão-somente como pretexto e trampolim para uma reformulação do perímetro e das funções do estado”. Os EUA gastam valores exorbitantes com o encarceramento todo o ano, tanto que em 1998 as cadeias e penitenciárias foram o terceiro maior empregador do país. A política de criminalização da pobreza traz consigo ofertas de trabalho precárias e mal remuneradas. A partir desse ponto o autor traz a associação entre a prisão e o mercado de trabalho desqualificado e já vai logo afirmando “o sistema penal contribui diretamente para a regulamentação dos segmentos mais baixos do mercado de trabalho”. Muitos decidem entrar para o trabalho não regulamentado, pois são desencorajados pela polícia, tribunais e sentenças severas à entrar no comércio ilegal. Graças ao aparato carcerário o índice de desemprego baixou, porém trouxe consigo os gastos públicos para manter o sistema penitenciário, houve o crescimento de oferta de produtos e serviços carcerários por empresas privadas, este no qual oferece empregos precários e baixa remuneração. Esses trabalhadores são explorados sem escrúpulos, pois não há muita escolha para os ex-detentos, que não seja um emprego degradante. A população do gueto é considerada pelo sistema carcerário de divergente, desonesta, perigosa e não

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