Resenha antropológica do filme "o último samurai"
A escolha do filme se deu principalmente pela questão dos diferentes pontos de vista sobre uma mesma situação por diferentes personagens. Durante o filme, é possível perceber que conceitos como honra, violência, disciplina, brutalidade, certo e errado dependem do ponto de vista de cada um, da criação, do meio, dos valores, daquilo que se aprende e experimenta ao longo da vida. Isso mostra, por tanto, que qualquer tipo de preconceito é injustificável, já que a visão dos elementos que nos rodeiam é extremamente pessoal e relativa.
No Ano de 1876, o capitão Algren, um militar das conquistas do Oeste americano é chamado para treinar o exercito japonês contra a rebelião dos Samurais. Algren é um homem atormentado pela culpa por tantos massacres de indígenas inocentes durante a conquista do oeste, cheio de amargura e arrependimento. Ele aceita a proposta principalmente pela boa remuneração.
Quando Algren chega ao Japão, se depara com uma nação de contrastes. Homens e mulheres vestidos como acidentais misturados com outros vestidos da maneira tradicional japonesa. A maioria da população parece muito pobre, em meio a uma cidade desorganizada. Ele é informado que o Imperador quer que o Japão seja uma nação forte e moderna, por isso tem fechado acordos comerciais com várias nações ocidentais, beneficiando muitos empreendedores japoneses.
Ocorre que os samurais, guerreiros tradicionais japoneses, estão organizados em uma rebelião contra esses avanços, boicotando estradas de ferro dentro de onde eles consideram território samurai, porque consideram a preservação dos costumes e tradições mais importantes que avanços tecnológicos e valores ocidentais. Assim, Algren tem a missão de treitar o precário exercito japonês. Mesmo eles estando despreparados, os superiores hierárquicos de Algren insistem em um ataque contra os samurais, e são extremamente mal sucedidos, e o capitão é capturado pelos samurais.
Ao acordar depois da captura, o