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1154 palavras 5 páginas
Resenha sobre o livro de POSSENTI, Sirio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Giulia Pucci Santos

Primeiro, o escritor apresenta um engano comum, mostrando que não existe apenas uma gramática. Depois de apresentada a existência de, no mínimo, três gramáticas, o autor se propõe a classificá-las. Sendo, então, a primeira: Gramática Normativa: Conjunto de regras que devem ser seguidas. É aquela que todos conhecem e tem como objetivo normatizar a língua, julgando que exista uma maneira correta de falar e que as variantes linguísticas são erradas. A segunda: Gramática Descritiva: Conjunto de Regras que são seguidas. Que, basicamente, se propõe a descrever como a língua é falada e quais regras ela segue. Regras que seguem uma lógica – afinal de contas, ninguém apenas combina as palavras -. Lógica, essa, que, muitas vezes, segundo a gramática normativa são “erros” da língua. Portanto, conclui-se que na segunda opção de gramática – a gramática descritiva -, não há nenhuma proposta de normatizar e eleger uma variante superior, ou melhor. São todas dignas de estudo igual. Por último existe a:Gramática Internalizada: Conjunto de regras que o falante domina. A terceira Gramática citada pelo autor se propõe a analisar “hipóteses sobre o conhecimento que habilitam o falante a produzir frases ou sequência de palavras de maneira tal que essas frases e sequências são compreensíveis e reconhecidas como pertencendo a uma língua.” (Possenti, pág. 69)
É após a descrição dos “objetos” de estudo e, ter plena certeza de que o leitor compreendeu os conceitos, que o autor passa a discorrer com maior liberdade sobre os assuntos, mostrando, os malefícios sociais que as regras com sentido normativo podem causar às pessoas: “Quem as transgride é apontado como grosseiro, marginal ou caipira, [...] sua companhia pode não ser procurada, perderá oportunidades de jantar com as pessoas chiques etc” (Possenti, pág. 73). Percebemos então, ao sintetizar de maneira

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