Republica e parlamentarismo

Nos debates prévios entre os regimes Parlamentaristas e Presidencialistas deveriam ser analisados os seguintes tópicos: * O Brasil é uma República Presidencialista desde 1889, quando ocorreu a Proclamação da República. A Constituição de 1988 determinou que a forma (Monarquia ou República) e o sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo) deveriam ser escolhidos pelo próprio povo e em 21 de abril de 1993, 67,01 milhões de brasileiros foram às urnas em todo o país. Nesse plebiscito, a República foi escolhida por 44,26 milhões de eleitores (66,06%), enquanto a Monarquia teve apenas 6,84 milhões (10,21%). Os votos brancos e nulos somaram 23,73%. Para o sistema de governo, o presidencialismo recebeu 55,45%, contra 24,65% do parlamentarismo. Os 19,9% restantes foram de votos brancos e nulos.
Ou seja, o regime presidencialista já faz parte da cultura do povo brasileiro, que se acostumou a escolher seus representantes de maneira direta em votação na pessoa que irá representar da melhor forma seus interesses na opinião do eleitor.
Já no regime parlamentar, a população escolhe mais uma ideia de governo, do que um representante, o que é um fato que pode não ser muito bem aceito pela população brasileira que gosta de escolher diretamente seus representantes, e não deixar que outras pessoas façam essas escolhas por ele.

* O regime parlamentarista, geralmente tende a ter poucos partidos políticos, o que realmente pode ser bom para o país, visto que limitaria o número de partidos que concorrem apenas para conseguir alguns poucos votos da população nos primeiros turnos e depois os vende em troca de cargos políticos, fato que acontece no regime presidencialista de maneira fortíssima.

* Outro tópico que pode ser analisado é que em um regime parlamentar, todo o poder concentra-se no Parlamento, que é, de fato, o único poder. Se o governo executivo discordar do Parlamento, a maioria dos deputados dissolve esse governo. A Justiça não se opõe ao Parlamento,