Reprodução Medicamente ssistida

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A REPRODUÇÃO ASSISTIDA:

A reprodução assistida vem ampliando sobremaneira os limites da fecundidade masculina e feminina. Dentre as técnicas que compõem o conjunto da reprodução assistida, destacaria: a fertilização in vitro (FIV) e suas variantes; a inseminação artificial; a doação de óvulos, sêmen e embriões; o “empréstimo” de útero; o congelamento de embriões; o diagnóstico genético pré-implantatório; o assisted-hatching e as pesquisas com embriões.
Em estudos não-médicos sobre o tema, o mesmo conjunto de técnicas é denominado, também, como novas tecnologias reprodutivas (NTRs).

Procriar e constituir família são aspectos altamente valorizados em sociedades como a em que vivemos - e em quase todas as sociedades humanas a infertilidade é repudiada como um infortúnio. Atualmente, a procriação se liga não apenas à idéia de felicidade mas também a de êxito pessoal. Nesse sentido, na maternidade e na paternidade são mobilizados traços arraigados das identidades individuais e sociais dos sujeitos humanos. Por tudo isso, é possível afirmar que a impossibilidade de reprodução biológica fragiliza de forma importante homens e mulheres, particularmente aqueles que se encontram em união.

Graves dilemas éticos e bioéticos se apresentam para os médicos e a Medicina, mesmo quando as intervenções propostas são consentidas, do ponto de vista formal, e realizadas em nome da autonomia individual.

SURGIMENTO DE QUESTÕES MORAIS VS BIOÉTICA:

Entender a opção pela reprodução assistida como uma questão de liberdade e autonomia individual levanta questões morais quanto ao direito à reprodução e à liberdade procriativa. Como se sabe, com a difusão da reprodução assistida, homens e mulheres, independentemente de seu estado de união, orientação sexual ou idade, passaram a cogitar e mesmo buscar a reprodução por meio daquelas técnicas. Como reservar apenas ao casal monogâmico heterossexual unido o direito a reivindicar procriação e constituição de família

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