Renha do livro: A Temática indígena na escola (capítulos 19 e 20)
O capítulo dezenove do livro organizado por Aracy Lopes e Luís Grupioni “A temática indígena na escola”, inicia justamente falando sobre o modo que essa temática indígena é abordada nas salas de aulas e nos livros didáticos. A introdução do livro é muito clara quanto a essa preocupação que muitos professores e pesquisadores têm sobre esse forte preconceito existente e passado sobre a história indígena no Brasil. Alguns projetos estão sendo criados por esses pesquisadores para uma melhor inserção da temática indígena nas escolas, mas ainda está no início e há muito que fazer. A necessidade de se falar sobre a importância do índio brasileiro cresce a cada dia, por parte de muitos professores que percebem o modo como a história oficial criou esse índio, uma imagem deste muito deturpada da que realmente é existente.
O índio e sua história tal qual ela é, ainda é muito desconhecida por muitos. O índio é fortemente estereotipado, com características que muitas vezes foi e está longe da realidade dele. Por se darem conta da situação em que estão vivendo e do forte preconceito da sociedade, percebeu-se a cada dia que o próprio índio vem buscando seus direitos e representação perante o Estado. Mais ainda, eles buscam abolir o preconceito histórico que há no ensino e exigem a contagem de uma história verdadeira dos povos indígenas no Brasil, desde a época dos primeiros povos até a atualidade.
Definindo preconceito e discriminação
Os autores definem o significado de preconceito e sua criação na sociedade. O preconceito é, portanto, uma definição antecipada de algo, sem não saber o seu real significado. Assim, o preconceito gera discriminação e hostilidade a algo. A discriminação é um tratamento desfavorável dado a um certo grupo e por causa disso, cria-se a hostilidade. Assim, para que certos sentimentos não se criem, precisamos saber que no mundo temos diversas culturas