RenanG.

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1. Criptografia (Conceitos Gerais)

1.1 - HISTÓRIA

A primeira aparição da criptografia foi nos hieróglifos irregulares esculpidos em monumentos do Antigo Império do Egito (a cerca de 4500 anos A.C). Porém, não podem ser considerados como tentativas sérias de comunicações secretas, mas sim de serem mensagens misteriosas, intrigas ou mesmo alguma diversão para alfabetizados.
O termo Criptografia surgiu da fusão das palavras gregas “Kryptós” (escondido) “gráphein” (escrito). Trata-se de um conjunto de regras que visa codificar a informação de forma que só quem emite, e quem o recebe consiga decifrá-la.
Até algumas décadas atrás também era conhecida como criptografia básica, ou seja, métodos de criptografia que eram feitos com caneta e papel, ou talvez até em auxílios mecânicos simples. No começo do século XX, a invenção de máquinas mecânicas e eletromecânicas, tais como a máquina com rotores Enigma, assim foi criado meio mais eficiente e sofisticado para a encriptação; e posteriormente a introdução da eletrônica e computação permitiu elaborar esquemas de ainda maior complexidade.

1.2 - CRIPTOGRÁFIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Até a Segunda Guerra Mundial, as máquinas de codificação mecânica e eletromecânica estavam em uso. Grandes avanços foram feitos, tanto na concepção de cifras quanto na criptoanálise (Arte de tentar descobrir o texto cifrado ou a lógica utilizada em sua encriptação). As Informações sobre esse período começaram a ser desclassificadas assim que o período de segredo oficial britânico de 50 anos chegou ao fim, os arquivos dos EUA serem abertos e as memórias e artigos terem sido publicados.
Os alemães fizeram uso pesado, em várias versões, de um rotor eletromecânico conhecido como Enigma. O matemático Marian Rejewski, no escritório de cifras da Polônia, em dezembro de 1932 deduziu a estrutura detalhada do Enigma do exército alemão, usando matemática e documentação limitada fornecida pelo capitão Gustave Bertrand da inteligência militar

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