Religião: Pra que?

Discutir religião se tornou mais do que uma necessidade, porque vidas estão em jogo. Mesmo se quiséssemos não poderíamos fugir do debate, pelo simples fato da mídia nos estimular. Historiadores, sociólogos, pesquisadores e analistas de renome internacional têm se debruçado em seus artigos por denunciar o mau comportamento que a religião comete através de seus líderes.

Podemos presumir sobre muitos motivos para a existência da religião. Atualmente muitos tentam se livrar dela, dizendo que ela não presta, que é uma invenção do homem para manipular, para guerrear, para dominar. Porém, ao estudarmos a história, percebemos que o homem sempre procurou preencher um espaço da sua existência com algo que ele desconhece, mas entende ser superior a ele. A religião está presente na nossa sociedade desde os tempos primitivos. O ser humano precisa ter um exemplo de perfeição, por isso seres chamados de "deuses", caracterizados como criaturas poderosas e exemplares, sempre estiveram presentes na mente humana. Esses deuses podem ser desde ídolos humanos até seres imaginários (o deus cristão, os deuses nórdicos, deuses egípcios, gregos, islâmicos, etc), sempre representaram uma explicação para o sobrenatural. Portanto, a religião se encarrega de transformar em mistério tudo o que a ciência não consegue explicar. É inevitável perceber que o avanço da ciência cada vez mais decreta o fim das religiões, mas por enquanto, elas servem uma de contrapeso à outra, fazendo um equilíbrio da balança "sócio-cultural".

O motivo das pessoas adotarem uma religião é adquirir, primeiramente, um exemplo de perfeição, seja através do próprio deus cultuado ou através de representantes, (os chamados santos), ou aqueles com títulos eclesiásticos. Em segundo, a religião tende a forçar um conceito de certo e errado, onde, se tiver sorte, a pessoa poderá chegar à perfeição (pode ser iluminação, salvação ou qualquer outro objetivo). Mas o mais importante: a religião tenta manter as pessoas unidas em