Religiao

Capítulo 5 – “As flores sobre as correntes”
Começamos nosso relatório sobre um filósofo e socialista alemão, idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, chamado Karl Marx. E a partir disso vamos explicar sua opinião sobre os feitos da religião sobre a sociedade.
Analisando o mundo com um pensamento secularizado, Marx ignora os elementos espirituais, não acredita em crenças, para ele a religião serve apenas como consolação do ser humano. A sociedade apenas se desenvolve a partir da economia e política, a lógica do lucro e da riqueza se constrói por um meio materialista. Isso explica porque Marx é conhecido por ter uma filosofia materialista.
Para Marx, a religião não é a causa das injustiças sócias, não é ela que define as condições materiais da vida do ser humano.
Enquanto que para os filósofos hegelianos de esquerda, as ideias, a religião, são as causas da vida social. Marx acredita que elas nada mais são que efeitos, consequências da vida de cada pessoa. “Não é a consciência que determina a vida, é a vida que determina a consciência” (página 72).
Como, em sua opinião, era inútil tentar mudar as condições de vida pela crítica da religião, Marx deseja transformar a sociedade a partir da luta que deve ser travada no campo das condições materiais da vida, como política e economia.
A partir disso, Marx elabora outro projeto de sociedade, um modelo econômico político capaz de superar o capitalismo. Enquanto houver trabalho alienado, haverá necessidade da religião, porque nesta sociedade o trabalho não é uma atividade que dá prazer, mas sim, sofrimento, um trabalho forçado, então o ser humano se submete a religião, o consolando.
Então Marx elaborou o chamado, trabalho livre. Trabalho que possa dar prazer, satisfação para o ser humano, trabalho como ‘’expressão da liberdade’’ e ‘’atividade espiritual’’, que possibilita o acesso ao tempo livre e aos direitos sociais, tendo como base uma relação de cooperação.

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