RELIGI O

INTRODUÇÃO
Discutiremos os diversos Períodos que constituem o presente volume, não tendo tempo disponível de abordar estes assuntos tais como as seitas político-Religiosas e Instituições dos Judeus. Nessa discussão apreciaremos o ambiente do século de Jesus, não somente na Judeia, mas no mundo, pois que este era denominado pelas armas romanas.

DESENVOLVIMENTO
Israel, política e religiosamente falando-se no tempo de Davi, era uma perfeita unidade. Os três ofícios: profeta, sacerdote e rei, distribuídos, mas combinados, constituíam a Teocracia Judaica. Depois de Salomão, quando o reino foi dividido, Judá continuou inalterável até a Restauração. Então, duas distintas correntes aparecem no Judaísmo depois do Cativeiro. Uma optando pela permanência do ceremonialismo ligado ao Templo e ao culto e mantida pelos sacerdotes e outra mais ou menos política, mantida pelo sumo-sacerdote. Esta desagregação verifica-se dos Macabeus para cá, quando o sumo-sacerdote, pela primeira vez na história judaica, juntou à sua mitra, a coroa.
A voz divina nas páginas inspiradas do Velho Testamento, encerrou com Malaquias. Nesta altura, a Judeia era uma satrapia persa. Hoje em nossa Bíblia, entre Malaquias e Mateus temos uma folha em branco. Ao virarmos essa folha em branco, deparamo-nos, no Novo Testamento, a um mundo todo diferente: mudança violenta de nomes, ambiente político e religioso totalmente diversos. No trono do mundo estão os romanos, que nem se quer são mencionados na Velha Dispensação. As circunstâncias são outras. Aquela influência ortodoxamente judaica deu lugar a outra estranha e conflituante com Moisés e os Profetas, que é a helénica. Essa página em branco entre os dois Testamentos representa 400 anos. Nesse período não temos nenhum registo da inspiração divina. Os céus em silêncio. Algo grande está para acontecer: o Messias vai nascer. Deus prepara o mundo para a chegada de seu Filho. Em primeiro plano temos a contribuição babilónica para a