Relevo brasileiro

Classificação dos Relevos

Segundo Jurandyr Ross a classificação do relevo brasileiro dá-se através de três formas principais: Planícies, Planaltos e Depressões. Essa classificação tem como base processos geomorfológicos e um levantamento feito entre 1970 e 1985 pelo projeto Radambrasil, onde todo o território brasileiro foi fotografado utilizando-se radares.
De acordo com essa classificação planaltos tem altitude acima de 300 metros, também chamados de formas residuais, ou seja, produto de erosão; podem ser citados ainda alguns tipos principais de planalto, entre eles estão:
• Planaltos em bacias sedimentares: como por exemplo, o planalto da Amazônia Oriental, e podem ser limitados por depressões periféricas;
• Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma: que são formações antigas da era Pré-Cambriana, temos como exemplo o planalto Norte-Amazônico;
• Planaltos em núcleos cristalinos arqueados: planaltos com a mesma forma, levemente arredondada, podem estar isolados uns dos outros, por exemplo, a Serra do Mar.
As planícies constituem uma área plana formada pelo acúmulo recente de sedimentos, e podem ser distinguidas em duas:
• Planícies costeiras: encontradas no litoral como as planícies e tabuleiros litorâneos.
• Planícies continentais: situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal.
Por fim se tem as depressões, com uma altitude entre 100 e 500 metros e inclinação suave, sendo mais plana em relação ao planalto, também formada por erosão principalmente na era Cenozoica, recebem nomes diferentes conforme sua localização e características.
• Depressões periféricas: nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.
• Depressões marginais: às bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul-Amazônica.
• Depressões interplanálticas: áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como por