Relações públicas

425 palavras 2 páginas
Em um primeiro momento histórico cultura e natureza não se opunham, a cultura era necessária ao homem, pois esse em estado natural seria agressivo, ignorante e destrutivo, é a partir desse comportamento que se observa a necessidade de um aprimoramento na natureza inata do homem, sua natureza portanto, deveria ser educada, formada e cultivada de acordo com padrões e ideais estabelecidos por sua sociedade. Um segundo sentindo é adotado, começa a existir a separação e oposição entre natureza e cultura. Cultura passa a significar toda ação humana que se exprime em civilização, além de toda relação que o homem estabelece com o tempo e espaço. A cultura é entendida como sinônimo de civilização, pois ela pode ser considerada o início do estado social e da vida política. A cultura passa então a ter ideia de progresso, civilizações podem ser classificadas como avançadas ou atrasadas. Os filósofos Hegel e Marx determinam a cultura de formas distintas. Segundo o idealismo de Hegel é a razão que leva a uma cultura específica, ou seja, a um desenvolvimento racional da humanidade. Marx, no entanto, acredita que a cultura é determinada pelo modo com que os homens produzem materialmente sua existência. A história cultural é o movimento da realidade humana em suas relações sociais, essas podem ser vistas nas lutas de classes contra uma dominação política ou econômica, por exemplo. Apesar da convergência entre as ideologias ambos os filósofos acreditam que o surgimento da cultura se da pelo o trabalho, é através dele que a cultura surge como desnaturalização da natureza, ou seja, os homens humanizam a natureza e não só a modificam. A antropologia social busca marcar o início da cultura, para isso tem como momento de diferenciação homem – natureza, o decreto de uma lei, que atuaria de maneira universal, assim valeria para todos os homens e para toda a comunidade. A existência de uma lei humana contrapondo a natural transmite a cultura um caráter

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