Relação do filme “A vida é bela” com o texto de Yolanda Cintrão Forghieri “Enfoque Fenomenológico da Personalidade”

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Relação do filme “A vida é bela” com o texto de Yolanda Cintrão Forghieri “Enfoque Fenomenológico da Personalidade”

O filme que se passa no cenário da Segunda Guerra Mundial retrata a história de Guido, um judeu de aproximadamente 30 anos que vem do campo para cidade e se apaixona pela professora Dora, uma italiana de classe média alta. Após alguns anos eles estão casados e tem um filho chamado Josué. Dá-se então inicio a Guerra e eles são levados ao campo de concentração. Neste momento começa a luta incansável do pai em proteger seu filho dos horrores enfrentados ali, fazendo com que ele acredite que tudo é um grande jogo, com a tentativa de amenizar o sofrimento da criança.
Segundo o enfoque fenomenológico pode-se dizer que Guido vive num mundo próprio que consiste na relação que o indivíduo estabelece consigo, onde pode colocar-se na situação concreta do momento em que vive como também vislumbrar diversas possibilidades, transcendendo a situação imediata. Essa capacidade de autotranscendência é que constitui a base da liberdade humana, e faz com que Guido lance-se no futuro refletindo e avaliando seus próprios recursos, indo imaginativamente muito além dela.
De acordo com este enfoque, Guido apesar de ir imaginativamente muito além de sua realidade pode ser considerado sadio existencialmente. Sendo esse ser sadio existencialmente considerado como a possibilidade do ser humano de se abrir às novas possibilidades, aceitar e enfrentar os paradoxos e restrições da existência. A saúde existencial está profundamente relacionada ao modo como conseguimos estabelecer articulações eficientes entre a amplitude e as restrições de nosso existir.

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