Relatório sobre o filme "O nome da Rosa"

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO: JORNALISMO

Relatório sobre o filme “O nome da Rosa”, Jean-Jacques Annaud (1986)

Disciplina: Teoria Política
Professora: Neide Mello
Discente: Maria Eduarda de França

CUIABÁ – 2013

O filme “O Nome da Rosa”, dirigido por Jean-Jacques Annaud, em 1986, e inspirado do romance de mesmo nome, do escritor Umberto Eco, em 1980, conta a história que ocorre na última semana de 1327, no século XIV, onde o monge franciscano Willian de Baskerville, acompanhado do noviço Adam von Melk, dirigem-se a um mosteiro no norte da Itália, chegando lá são surpreendidos por algumas mortes de monges, onde os monges do local, acreditam ser obras do maligno, descartando qualquer outra hipótese. Mas, Baskerville usa a razão para investigar os crimes, a razão até então condenada pela igreja católica, pois o homem não deveria questionar, nem investigar os fatos, porque quem detém o conhecimento, detém o poder, e grande parte do poder, estava concentrado nas mãos da igreja.
Usando a lógica, Baskerville e seu companheiro Adam von Melk, chegam a solução do mistério, a pista principal foi que os monges estavam morrendo os dedos e a língua roxa, investigaram e descobriram que havia um livro proibido na biblioteca, era a “Poética de Aristóteles”, um texto que incitava a comédia e não era aceitável o homem rir de tudo, pois logo pensará que pode rir de Deus, tornando o mundo um caos. Esse caso levava a Santa Inquisição, que era a maior demonstração de poder da igreja católica sobre os seus fiéis.
O filme tem um caráter filosófico, quase metafísico, porque nele se busca a verdade, a explicação, a solução do mistério, a partir do método de investigação. Onde um católico é o investigador, contrariando a igreja, mas usando a sua razão, sem perder sua fé.