Relatório filosofia

Relatório
Já sabemos que a argumentação é fundamental para o nosso dia-a-dia e para as nossas decisões. Visto que a partilha de ideias e o debate se podem instalar, a realidade não é evidente, não existe uma verdade absoluta. Por isso existem sempre vários pontos de vista em relação a qualquer coisa. Essa partilha e exposição de opiniões surge porque o orador sente a necessidade de provar que os seus argumentos são superiores aos do seu interlocutor, tentando convencê-lo. Essa persuasão exige um raciocínio e a expressão desse raciocínio (comunicação). Na aula analisámos o texto 2 da página 63, pelo que concluímos que a argumentação e a comunicação estão relacionadas (o Homem argumenta desde que comunica, e comunica desde sempre – partilha de opiniões). Percebemos também que há técnicas que podemos usar de forma a melhorar as nossas habilidades argumentativas. A linguagem é o motor da existência. É pela palavra, pelo gesto, pelo som (entre outros) que o Homem comunica aquilo que é, o que deseja, os seus sentimentos, as suas frustrações.
Foi também lido o texto 3, que refere os vários elementos que se devem ter em conta quando falamos da dimensão comunicativa da argumentação:
Opinião do orador - pertence ao domínio do verosímil (ou seja, não existindo uma verdade absoluta, a opinião do orador não pode ser aceite como universalmente correta. Existem vários pontos de vista e todos são válidos). É a ideia, mensagem ou opinião do orador em relação a determinada situação ou coisa.
Orador ou emissor – É aquele que pretende a adesão do auditório á sua tese. Transmite o seu ponto de vista, acompanhado por argumentos, de modo a tentar que o auditório aprove a sua mensagem.
Argumento – É a formulação da tese do orador. É o raciocínio que justifica a opinião do emissor.
Auditório – é o grupo de pessoas a quem o orador tenta transmitir a sua mensagem.
Contexto de receção – São todos os conhecimentos e opiniões partilhadas pelo auditório, antes de conhecida a argumentação