Relatório do Filme "Pach Adams, o amor é contagioso"

UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz
Colegiado de Medicina

Antonio Rodrigues Castro
Relatório do filme “Patch Adams, o amor é contagioso”.

13/11/2013
Ilhéus, Bahia. O Filme Pach Adams – o amor é contagioso, conta a história de um homem que, já com meia idade e com tendências suicidas, interna-se voluntariamente em um hospício; lá, ele convive com pessoas portadoras de doenças mentais, esquizofrênicas. Pessoas que acabam sendo objeto de reflexão que desencadeia uma profunda mudança em sua vida. Outro contato que marca a vida do Patch no hospital psiquiátrico é com o médico que (des)assiste os pacientes, Pach o percebe frio, indiferente na abordagem às pessoas. E após a experiência de ajudar o seu colega de quarto a vencer o medo de esquilos imaginários e ir ao banheiro, Pach decide sair do hospital e ser médico para ajudar verdadeiramente as pessoas. Vários temas podem ser abordados a partir desse filme. Um deles é acerca da acomodação. O personagem coadjuvante, Truman Schiff diz (0h20min do filme), diz que ser médico: “o desenvolvimento da mente humana me fascina. Começamos tão abertos e espontâneos, somos livres, depois nos amoldamos, condicionados pelo treinamento”. A afirmativa de Truman me chama atenção, pois isso é muito notável na sociedade. Por exemplo, um estudante que começa a fazer um curso um objetivo sua vida através daquele curso, e pode chegar ao fim e ter abandonado sua motivação inicial. Há uma ilustração bem conhecida que exemplifica melhor o que quero dizer, quando se pega uma rã e joga na panela com água quente, essa rã tende a pular fora imediatamente, mas se ela é colocada em uma panela com água em temperatura ambiente, e depois levada ao fogo, essa rã vai se ambientando com a temperatura que vai aumentando, até morrer. Isso, infelizmente, serve de retrato do que acontece conosco de modo geral. Temos ideias, rejeitamos aquilo que contraria nossos princípios e pode atrapalhar nossos