Relatório de viagem

Ao longo da viagem, podemos perceber a diferença na vegetação da Capital para a do Agreste do Estado. Nosso primeiro destino foi a trilha da pedra da concha.
Pedra da concha
Antes de chegarmos na trilha propriamente dita, passamos pela Pedra do Cachorro, onde podemos notar a presença de 5 tonalidades diferentes, apresentando a existência de óxido ferroso em contato com minerais fazendo assim a diversidade de cores. Na caminhada para a área do painel da pedra da concha, podemos perceber fragmentos de quartzo prevalecendo no solo, elemento esse que faz a terra brilhar. Nosso guia Macilio, nos ensinou um pouco sobre os tipos de plantas prevalecentes na trilha, são elas :
1. Coroa de Frade: Cacto pequeno, e com uma coroa avermelhada no alto, que também serve de alimento.

2. Facheiro: É utilizado para fazer doces.

3. Mandacaru: Cacto alto e com fruto que serve de alimentos para aves.
4. Rabo de Raposa: É alongado, curvo e serve de alimento para o gado.

5. Peão Bravo: Planta que ameniza efeitos de picada de cobra tanto em humanos quanto em animais

O Painel com as Pinturas Rupestres das Tradições Agreste e Nordeste foi pichada, o delinquente foi um ex guia do Parque, que respondeu ao crime na justiça tendo que, como punição, pagar um painel mostrando a imagem original das pinturas rupestres que existem na pedra da concha. A seguir, respectivamente, vemos as fotos das pinturas antes do vandalismo, depois e o painel.

Ao final da trilha, fomos para a área dos canyons, onde pudemos notar a formação de líquens nas rochas, indicando que o ar naquele local era puro, já que sabemos que os líquens funcionam como biosensores de poluição. No caminho, vimos as pedras do camelo e do jacaré que possuem esses nomes devido à suas formas curiosas parecidas com animais.

No final da trilha dos Canyons, o guia deu uma fascinante explicação da formação Geoformológica do lugar, ele nos ensinou que alguns Geólogos e Historiadores afirmam que a formação