Relatório de Trabalho de Campo de Geomorfologia
Sob orientação do Prof. Antônio Carlos Colangelo.
1 – Introdução
O trabalho de campo foi realizado no dia 21/04/2013, com o objetivo de observar a magnitude, frequência, evolução e influencia dos eventos tectônicos nas proximidades do Rio Paraibuna, no entorno da cidade de Paraibuna - SP, no Vale do Paraíba.
A região onde foi realizado o campo encontra-se em uma região de ‘transição’ entre a escarpa da Serra do Mar e o Planalto Atlântico, podendo ser observado ao longo da distancia percorrida algumas variações do relevo. As atuais feições da Serra do Mar, conforme puderam ser observadas no campo, derivam de vários fatores: diferença de resistência das rochas, falhamento do relevo, sucessivas trocas climáticas e eventos tectônicos.
Foto1: Professor apresentando o mapa geológico da região.
Segundo o artigo: “Subsídios da Pesquisa de base para a Gestão Ambiental na área da Bacia do Paraibuna – SP”, de Colangelo, A.C., na região foram identificados cinco unidades de relevo, descritas a seguir:
1 – Morros 1: Morros com baixa amplitude topográfica (40m – 80m), observados já no Planalto Atlântico, no reverso imediato as escarpas da Serra do Mar. A esta unidade correspondem as cabeceiras de drenagem, tanto das bacias que drenam para o interior do planalto, de afluentes do Paraibuna, Rios Ipiranga e Bonito, como também de bacias voltadas para o litoral. Embora pequenos, os morros nesse sistema de relevos apresentam fortes declividades nas vertentes e há indicadores da presença de movimentos de massa, tanto pela identificação de cicatrizes como pela presença de depósitos correlativos no sopé. A rede de drenagem é dentrítica e composta de grande número de canais fluviais de baixa ordem, sendo pouco visível o controle das estruturas tectônicas sobre o modelado.
2 – Morros 2: Morros com amplitude topográfica da ordem de 80m – 150m, com vertentes retilíneas. Devido ao controle das