Relatório critico de actividades

1 – Análise do trabalho realizado (engloba as alíneas a) e b) do nº 3 do artigo 13ª)

Iniciei as minhas funções como enfermeira no dia 11 de Marco 2009 na ECCI de Loulé. Este novo triénio mostrou-me uma realidade diferente e nova para mim, porque em primeiro lugar deparei-me com o facto de voltar a exercer em Portugal após uma interrupção de 4 anos passados no Reino Unido e em segundo lugar o facto de nunca ter trabalhado nos cuidados primários.
Desde inicio procurei integrar-me neste novo local de trabalho, adaptando-me a novas metodologias de trabalho, conseguindo-o de forma positiva com o apoio e a entreajuda existente entre os colegas enfermeiros, a coordenadora e os restantes membros da equipa multidisciplinar.
Enquanto enfermeira da ECCI, tenho o privilégio de entrar no espaço do utente/família e poder responder as necessidades identificadas, da melhor forma possível. Após o primeiro contacto, estabeleço um plano de cuidados personalizado e adequado ao utente/família. O facto de planear visitas frequentes ajuda a estabelecer um clima de confiança, torna-me um elo de ligação fundamental e necessário para a diminuição da ansiedade, capacitando por conseguinte o principal cuidador a desempenhar com mais segurança um papel fundamental na melhoria dos cuidados ao seu familiar.
Quando a família tem um membro a sofrer de doença são todos os seus membros que sofrem de ansiedade e stress (Bolander 1998), pois somente vivenciando cada situação particular se consegue perceber a sua dimensão e complexidade. Assim, como enfermeira sinto que tenho uma responsabilidade fundamental e um papel singular na vida daquelas pessoas, e é aqui que está a diferença no cuidar. Na minha actividade diária não descoro de uma prestação de cuidados de enfermagem com rigor e próxima do utente, demonstrando disponibilidade e respeito cumprindo com os princípios da relação de ajuda com utente/família, promovendo a escuta e a clarificação das suas dúvidas e