Relatorio05biomol

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto de Ciências Biológicas e Saúde
BIOLOGIA MOLECULAR

RELATÓRIO DA PRÁTICA
05

Componentes:

Gabriel Gonçalves Elias
Gabriela Melo
Izabela Batista
Jordane Ruas
Pamela de Freitas
Victor Diniz

Belo Horizonte
2015
1. Introdução

A agarose em seu estado natural, ou agar-agar, ocorre como carboidrato estrutural da parede celular das algas agarófitas, existindo na forma de sais de cálcio ou uma mistura de sais de cálcio e magnésio. A agarose é um polímero de elevado custo extraído de algas marinhas. Ele é insolúvel em água fria, mas expande-se consideravelmente e absorve uma quantidade de água de cerca de vinte vezes o seu próprio peso, formando um gel não-absorvível, não-fermentável e com importante característica de ser atóxico. Possui em sua composição principalmente fibras e também sais minerais (P, Fe, K, Cl, I), celulose, anidrogalactose e uma pequena quantidade de proteínas (2009).
E forma uma rede que “segura” as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, tem-se uma diferença no gradiente de separação. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de distinguir fragmentos, ou seja, maior a definição. Os géis de agarose são, geralmente, corados com soluções de brometo de etídio (EtBr), uma substância intercalante que revela os ácidos nucléicos ao fluorescer sob luz ultravioleta. Porém este é corante é tóxico no ambiente por suas propriedades mutagênicas, devendo por isso ter um descarte especial. Para dimunuir os efeitos tóxicos da substancia é feito um tratamento químico para inativá-lo ou até mesmo queimado em altas temperaturas (TEXEIRA; PIRES; BALDANI, 1998).
Para preparar o gel de agarose, faz-se uma mistura entre o pó de agarose e água quente. O endurecimento do gel é feito em local apropriado, o mesmo local onde as amostras serão aplicadas. Antes do endurecimento é necessária a colocação de um “pente” que cria sulcos no gel, onde serão