Relatorio teor de umidade da madeira

1. Introdução
Existem vários métodos de se determinar o teor da umidade da madeira, alguns com maior precisão, contudo não são imediatos. Já outros permitem uma resposta rápida, mas sua precisão é contestada.
Logo entender como a água se encontra na madeira, entender suas propriedades físicas e elétricas e comparar os métodos para obtenção do teor de umidade é importante para escolha do melhor método a cada situação.
Existem dois tipos de águas existentes na madeira: água livre ou capilar que são aquelas localizadas nos lumes celulares e nos espaços intracelulares. A partir do momento que a madeira perde esse tipo de água e apenas as paredes celulares ficam saturadas dizemos que a madeira atingiu o ponto de saturação das fibras (PSF). Outro tipo é água higroscópica ou de impregnação aquela que se encontram adsorvidas nas paredes celulares, principalmente pela celulose e hemiceluloses que constituem a maior parte da substancia madeira.
A importância desses testes é verificar o teor de umidade na madeira em diferentes temperaturas e verificar as possíveis modificações que a mesma pode sofrer, como variações dimensionais, condutividade dentre outros fatores que venham influenciar na sua característica e assim utilizar cada tipo para um fim específico.

2. Metodologia Foram estudas 4(quatro) amostras sendo duas goupia glabra (peroba do norte) e duas de pinus taeda, sendo a primeira de alta densidade e a segunda baixa densidade.
Uma amostra de cada espécie foi imersa em água durante uma semana de forma que as mesmas ficassem totalmente saturadas, e as outras duas ficaram na temperatura ambiente.
Em seguida na balança de precisão foi realizada a pesagem de cada amostra (peroba seca, peroba saturada, pinus seco, pinus saturado). E realizamos as medidas com o paquímetro para verificarmos o volume, contudo esse tipo de medição torna-se impreciso devido às irregularidades do corte da madeira. Outro tipo de medição de volume foi o de imersão, no