Relat Rio Pr Tica I

Cultivo de protistas em água doce
INTRODUÇÃO
Os protistas estão representados por muitas linhas evolutivas cujos limites são difíceis de definir. A maioria destes organismos é unicelular e microscópica, também existem os que formam colônias, como os foraminíferos. Esta organização, mais complexa, está mais próxima dos organismos pluricelulares superiores e indica que estes evoluíram a partir de ancestrais protistas. Esses seres vivos estão amplamente dispersos em ambientes úmidos e aquáticos, com representantes de vida livre e outros parasitas de animais (CORLISS, 2002).
Existe uma considerável sobreposição nos modos nutricionais entre protistas globais, e é evidente que o papel na regulação do ecossistema protista provém da sua diversidade de formas de alimentação, bem como no tamanho do corpo e do local (CORLISS, 2002).
De acordo com PELCZAR; REID e CHAN (1980), os cientistas aprenderam a cultivar muitos tipos de microrganismos, conseguindo fazê-los crescer e mantê-los viáveis. Na literatura encontramos diversas fórmulas de meios de cultura para protistas, RODRIGUES e MORAIS (1978) afirma que para um bom desenvolvimento destes seres é necessário que o local seja moderadamente iluminado.
Segundo Lee et al. (1985), o sub-reino Protozoa é formado por seis filos. Os organismos do filo Labyrinthomorpha são sapróbios e parasitas de algas e os dos filos Apicomplexa, Microspora e Myxozoa são todos parasitas. Os filos Ciliophora (ciliados) e Sarcomastigophora (amebas, flagelados e heliozoários) são compostos principalmente por protistas de vida livre.

MATERIAS E MÉTODOS:

Para nosso experimento utilizamos a técnica descrita por COSTA; KARAT, para esta será utilizado algumas folhas de alface (6,40 g), água (500 ml), de preferência que não tenha passado por um processo de descontaminação, um frasco onde não tenha sido utilizado nenhum tipo de fixador (como formol, álcool...). Após colocar a água e a alface no frasco, cubra-o com uma gaze e envolva-a com um cordão ou