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Desde que o mundo é mundo a diversidade no modo de vida entre colonizadores e índios já era motivo de divergência, pois os primeiros queriam impor suas vontades e costumes aos nativos e estes foram obrigados a se submeterem.
No Brasil dos dias de hoje, a desigualdade tem ainda maior repercussão, pois devido aos padrões impostos pela sociedade, temos que ser submissos às vontades, costume e regras adotadas por aqueles que são considerados normais ou superiores.
Ser normal na atualidade é estar na moda e vestir de acordo com que as pessoas acham e ditam ser o correto; seguir regras impostas pela sociedade; ser bem sucedido financeiramente, mesmo que pra isso não façamos o que queremos, pensando somente em acumular bens e riquezas, e sendo preciso isso pra ser aceito por pessoas que acreditam mais em ter do que em ser; viver de aparência pra estar entrosado nos altos meios sociais; dar atenção a beleza externa, não valorizando o que temos de bonito por dentro, ou seja, a ética, valores e virtudes. Já por outro lado, o diferente é aquele que está acima ou muito abaixo do peso; que tem uma cor e estilo de cabelos diferentes; que fazem uso de piercing e tatuagens em varias partes do corpo; os considerados negros, índios, pobres, homossexuais, os que se relacionam com pessoas de idades diferentes, pra mais ou pra menos; deficientes, sejam quais forem as suas limitações; os que têm convicções fisiológicas e políticas antagônicas em relação ao que a maioria adota.
No entanto, temos que ter consciência de que todos são distintos e não podemos rotular nosso semelhante como iguais ou desiguais, pois cada um é dotado de sua singularidade, ou seja, possuem gostos, costumes, crenças, religiões, entre outros, distintos e que fazem acrescentar positivamente nossa cultura e nosso dia-a-dia, logo se fossemos idênticos, não faria sentido.
Com o constante crescimento das desconformidades sociais, foram criadas leis que amparam e campanhas que se solidarizam com os excluídos,