Reforma psiquiátrica e o caps

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SA Reforma Psiquiátrica é processo social e político, onde iniciou seu percurso na década de 70, durante a ditadura militar, época em que a medicalização era o modelo básico de intervenção. Este processo incidiu em diversos territórios, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública.O poder centralizador do hospital psiquiátrico até então, e o elevado índice de internações passaram a ser consideradas as causas estruturais das condições desumanas a que eram submetidos os pacientes psiquiátricos, assim a Reforma Psiquiátrica compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.
Após reformulações surgem unidades de serviços extra-hospitalares com investimento em ações de sociabilidade e de desenvolvimento de potencialidades. Desse modo, é implantada uma rede de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) como serviço de atenção diária, com oferta de atenção ambulatorial e expressão criativa.
Os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), como dispositivos de bairros, situados dentro do percurso cotidiano de seus pacientes, exigem a instituição de uma nova prática que engloba, no mesmo olhar, o ético, o técnico e o político. Antigas práticas hospitalares, como as oficinas terapêuticas, ganham agora novos significados. Surgem as cooperativas sociais como forma de construção real e oferta de trabalho para aqueles que, no mundo capitalista, supostamente racional e metódico é negada a oportunidade, pelo preconceito contra a doença mental.

Bibliografia:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE.

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