Reforma Protestante e Reforma Jesuítica

A Reforma Protestante foi muito grande na educação, não preocupava somente com a formação espiritual do indivíduo, buscava fornecer-lhe uma base cultural sólida, contribuindo para que o indivíduo fosse útil não somente no serviço sagrado, mas também na sociedade onde se alcança a sua realização cultural. Com este conceito vários pensadores cristãos fundaram inúmeras universidades e tiveram grande influência na formação cultural em diversos países. Os reformadores sabiam que a alfabetização dos leigos e a apurada educação do clero seria um fator imprescindível para a evangelização dos povos. A Reforma Jesuítica foi denominada como Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola e por São Francisco Xavier, foi a que melhor soube dotar seus membros de um equipamento intelectual adequado à sua missão, foi a mais poderosa organização da Igreja Católica durante muitos séculos e ainda na atualidade ocupa posição de destaque no vaticano. Foram designados para a tarefa de catequização e se empenharam a aprender a língua tupi. A escola jesuítica enfatiza a memorização e dava especial importância à retórica e à redação, assim como à leitura dos clássicos e ás artes cênicas. De certa forma foram os colégios e as universidades dos jesuítas que foram os mecanismos mais importantes para conter a saída de fiéis catolicismo. Em Portugal, os jesuítas tinham o direito exclusivo de ensinar latim e filosofia no Colégio de Artes, a escola preparatória obrigatória para ingresso nas faculdades de teologia, leis canônimas, leis civis e medicina na universidade de Coimbra. Durante a segunda metade do século XVIII, a Coroa Portuguesa sofreu a influência dos princípios iluministas com a chegada de Sebastião José de Carvalho aos quadros ministeriais do governo de Dom José I. Mais conhecido como Marquês de Pombal, este “super-ministro” teve como grande preocupação modernizar a administração pública de seu país e ampliar ao máximo os