Reforma Agraria

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Reforma agrária

Uma das reformas agrárias mais antigas do mundo foi efetuada em Roma, liderada pelos irmãos Graco. A estrutura fundiária romana era quase invulnerável. O patriotismo dos Gracos despertou, no seio da plebe, uma liderança que se transformou em verdadeiro fanatismo. Eles mantinham um comportamento faccioso. Eram dois irmãos, filhos de Cornélia, que deles dizia serem as suas jóias. Eram fieis representantes da plebe. Manifestavam-se contra a aristocracia que se apropriava avidamente das terras conquistadas aos inimigos de Roma. Tibério Graco, como tribuno, propôs a renovação das leis agrárias de Licínio que o povo apoiou com simpatia.

Os partidos dos ricos provocaram um conflito no fórum, sendo Tibério e mais trezentos dos seus adeptos barbaramente sacrificados. Posteriormente Caio Seprónio Graco, irmão de Tibério tomou a iniciativa de continuar a reforma agrária. Não sem violência, renovou a questão e a guerra civil ensanguentou a cidade. Seus partidários foram derrotados, mas Caio conseguiu fugir. O cônsul Lúcio Opínio colocou a cabeça de Caio em leilão cuja oferta era o seu peso em ouro. A proposta sedutora despertou o interesse pela captura de Caio Graco. Com a procura de Caio, este, em vez de ser preso pelos inimigos, preferiu a morte pela mão de um dos seus seguidores. Era o ano 121 a.C. Os Gracos defendiam pela violência conquistar despoticamente a reforma agrária que satisfazia os anseios da plebe. Os Gracos eram facciosos, por isso foram sacrificados. Com o calor do prestigio manifestaram um radicalismo incontrolável, porem só conseguiram vitórias parciais.

Durante o período republicano de Roma, também a funcionalização do direito de propriedade já era percebida. Nesta época, tendo em vista o período bélico vivido na formação das cidades, havia, em Roma, muita extensão de terra. Os terrenos próprios para lavouras, que não eram vendidos, eram distribuídos entre os cidadãos romanos por um cânone em pagamento da posse. Os pastos e bosques

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