Reflexões acerca da formação continuada e de crenças de professores da rede pública sobre o ensino da língua inglesa
Andréia Poppi Maia[1] Francelise Satomi Casacchi Haraceli Oliveira Lima Renan Mesquini
INTRODUÇÃO
O professor atribui suas motivações através de suas crenças e experiências sociais. Muitas vezes essa motivação está implícita, porém é desenvolvida pelo subconsciente e está presente na percepção, atitude em relação ao aluno, no preparo das aulas, na busca pelo material didático ideal e pela continuidade da própria formação. Barcelos (2006) acredita que as crenças são construídas através de nossas experiências, que resultam de um processo de interação social. Dessa maneira as atitudes e decisões são muito importantes para o professor em sua prática de ensino, pois o modo pelo qual o professor conduz a aula é resultado de suas crenças. Portanto “a compreensão das crenças é essencial para melhorar a prática dos professores e a preparação dos programas de ensino” (Johnson, 1994). A maioria dos professores que atua na escola pública – sujeitos desta pesquisa - encontra diversas dificuldades no ensino e na tentativa de conseguir uma formação continuada, especialmente em uma língua estrangeira, neste caso, a língua inglesa. Assim, o objetivo do artigo é analisar as crenças relacionadas à aparente ineficiência do ensino de línguas, bem como a importância da formação continuada na prática docente em escolas públicas de três cidades da região noroeste do Estado do Paraná. O trabalho apresentará uma abordagem teórica elaborada por estudiosos da área e suas reflexões acerca do ensino sendo concretizada através da análise dos dados coletados.
REFERENCIAL TEÓRICO
Embora o conceito de crença