Reflexão crítica paradoxo tupiniquim
O Brasil ao se preocupar com a constatação dos europeus deixou de agir como um país onde a “ordem e progresso”, como estampado na bandeira, deveria movê-lo para o bem, sendo assim um país sem discriminação racial, ou pelo menos com um índice bem pequeno em relação ao preconceito.
A ideologia de que todos deveriam ser iguais, e que a pele negra era a sujeira do país, certamente era algo que humilhava o homem, o fazendo sofrer.
Naquela época, eugenia se aplicava aos de pele negra, aos deficientes de todos os tipos com inúmeras formas de manifestar sem restrições o preconceito. Sendo capaz até mesmo reclamar legalmente este ato, como exemplo impedindo o casamento de tuberculosos e sifilíticos, para que também não pudessem ter filhos e assim não gerar novos habitantes “sujos” para a nação.
A “extinção” da eugenia ficava nas mãos de médicos e advogados, em casos de doenças os médicos avalizavam o paciente dando a ele o diagnóstico de ser extirpado da sociedade. A eugenia trazia consigo correntes sanitarista e higienistas, movimento que vinha trazendo ao Brasil a preocupação central com a saúde, mas segundo Martins, 1998, “tinham a ambição de arrancar do seio capital as habitações e moradores indesejados pelas elites dirigentes, começou a se materializar com as medidas, visando à demolição dos numerosos cortiços e estalagens, espalhados por todas as freguesias centrais do Rio de Janeiro, o que procedeu sob a legitimação conferida pelo sanitarismo”.
A eugenia também usava de médicos psiquiatras, para tanta foi criada a “Liga Brasileira de Higiene Mental”, para combater fatores comprometedores da higiene da raça e a vitalidade da nação. A LBHM agia com preceitos eugênicos, para assim combater a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, fatores que contribuíam para o empobrecimento, a