Reflex Es Sobre As Passeatas De 13 E 15 De Mar O De 2015

VAMOS FALAR SÉRIO???? (Ou... Reflexões sobre as passeatas de 13 e 15 de março de 2015)
ATENÇÃO: Na próxima semana retomarei a série “Cidadania Reflexiva” e o dia da coluna passará a ser às SEXTAS-FEIRAS.
AVISO IMPORTANTE: A partir desta semana retomo minha coluna no jornal O Correio do Cidadão todas as quartas-feiras, convido a todos a lerem!!!
O texto da coluna de hoje interrompe momentaneamente a série “Cidadania Reflexiva”, que retornará na próxima semana. Esta decisão foi tomada, pois, os acontecimentos dos últimos dias 13 e 15 necessitam de reflexão e, para isso, como sempre, vou levantar algumas questões e apresentar alguns dados para que você possa chegar às suas conclusões.
Obviamente, a coluna, assim como o blog e este que vos escreve, tem uma tendência política definida e, de minha parte, declaro – para que não reste qualquer dúvida e para manter a honestidade junto ao leitor - que minhas preferências ideológicas são mais próximas do conjunto de ideias da esquerda ou do socialismo.
Convido àqueles que discordarem da análise que aqui empreende-se, que a analise em conjunto com outros autores mais próximos de sua preferência ideológica... mas que não a desconsidere, se estiver em busca de um verdadeiro esclarecimento sobre os fatos.
Em primeiro lugar: Foram manifestações “espontâneas”? Não!
Manifestações deste porte não são, certamente, espontâneas, pois, foram marcadas com antecedência, contaram com infraestrutura, camisetas, bandeiras e faixas cuidadosamente impressas, etc.
Qual a diferença entre as manifestações da CUT ocorrida na última sexta-feira e a organizada pelo “Revoltados On Line” e “Movimento Brasil Livre”? A manifestação da CUT era claramente uma massa (menor, é verdade) mais coesa, já que formada de participantes de movimentos sociais legítimos e cientes de sua agenda de interesses. A manifestação promovida pela direita no domingo era de uma massa cuja a coesão pode ser notada por ser predominantemente de componentes da classe média alta,