Referencial Te rico 3

A ciência da administração vem sofrendo um movimento intenso de questionamentos, reformulações, inovações e criatividade. Assim, torna-se possível afirmar que as Universidades são instituições de grande importância para a sociedade, uma vez que por intermédio delas novos conhecimentos são transmitidos em busca da melhoria da qualidade de vida em sociedade.
Contudo, o desenvolvimento profissional do administrador limita-se à uma visão mais ou menos completa das teorias e quase nenhuma prática ou aplicação desses conceitos nos modelos atuais de formação. Com isso, estudantes sofrem com a formação deficitária.
Segundo Echeveste et al (1999), o mercado tem algumas exigências com os administradores. As mais importantes são: integridade, visão estratégica, liderança, conhecimento das operações da empresa, capacidade de decisão, negociação e coordenação de trabalhos em equipe, foco nos resultados, ética no trato das questões profissionais e sociais, motivação, pró-atividade, e habilidade para trato interpessoal. Os níveis de habilidade variam de acordo com a medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção, conforme Boog (1991). Existe ainda uma ideia de repensar a formação do administrador, ligando-a questões ecológicas e sustentáveis, e também a adição de cursos sobre tecnologia, não somente matérias. No mundo atual, essas visões se tornam imprescindíveis ao administrador moderno.

Perguntas:

1 – Na sua visão, o conhecimento aplicado nas universidades é o suficiente para formar um administrador de sucesso?

2 – Se não considera completo, o que adicionaria ao curso?

3 – É necessário que haja uma visão mais teórica ou um envolvimento prático maior na formação?

Referências Bibliográficas

BOOG, G. G. O desafio da competência. São Paulo: Best Seller, 1991.

ECHEVESTE, S. et al. Perfil do executivo no mercado globalizado. RAC, v. 3, n. 2, p. 167-186, 1999.