Reestruturação area ti

RE-ESTRUTURAÇÃO DE UMA EMPRESA DE TI: em busca de competitividade
RESUMO
Na década de 1990, o governo brasileiro passou por um processo de redução da abrangência das suas responsabilidades, concentrando-se em atividades típicas de Estado, o que gerou um ambiente de oportunidades para a iniciativa privada, especialmente em relação à prestação de serviços de Tecnologia da Informação. O projeto de reestruturação de uma empresa de TI foi avaliado neste contexto – cuja base foi a implantação de sistema de gestão da qualidade, fundamentado na norma brasileira NBR-ISO-9001:2000 – desenvolvido para aproveitar a oportunidade gerada pelo projeto de reorganização do Estado no Brasil. No processo de avaliação, os ambientes interno e externo da empresa foram analisados, com o uso do modelo SWOT. Os resultados da análise foram comparados com os de uma pesquisa de campo mediante as respostas de executivos da empresa. 1 – Contexto e Oportunidade
Na década de 1990, o governo brasileiro passou por um processo de redução da abrangência das suas responsabilidades, concentrando-se em atividades típicas de Estado, o que gerou um ambiente de oportunidades para a iniciativa privada, especialmente em relação à prestação de serviços de TI. “O Estado é uma entidade monopolista por definição. Não foi por outra razão que Weber o definiu como a organização que detém o monopólio legítimo da violência. Atividades exclusivas de Estado são, assim, atividades monopolistas, em que o poder de Estado é exercido: poder de definir as leis do país, poder de impor a justiça, poder de manter a ordem, de defender o país, de representá-lo no exterior, de policiar, de arrecadar impostos, de regulamentar as atividades econômicas, fiscalizar o cumprimento das leis. São monopolistas porque não permitem a concorrência. Imagine-se, por exemplo, um Estado que nomeasse dois embaixadores para representá-lo em um país, para ver quem o faria melhor... Ou que permitisse que dois juízes julgassem