Redação: O homem cabeça de papelão

A cabeça mais que perfeita

No país que chamavam de sol, apesar de chover, ás vezes semanas inteiras, vivia um rapaz de nome Antenor. Não era príncipe. Nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social. Antenor era um rapaz pacato, nascido em uma família simples, do Rio de janeiro. Antenor trabalhava em uma empresa há muitos anos, mas tinha um grande sonho. Antenor era um grande desenhista, tinha várias idéias fabulosas e quando elas surgiam, logo ele tratava de colocá-las no papel. Na empresa onde ele trabalhava, buscava sempre um crescimento, e ser reconhecido, pois algumas peças produzidas era Antenor quem desenhava. Antenor ficava maravilhado quando percebia que o seu simples desenho fora virar realmente aquela peça, mas para os seus superiores ele não passava de um mero ajudante. Antenor, não tinha curso superior e nenhum curso de desenho, mas tinha algo precioso, uma cabeça mais que perfeita. Um dia ao chegar em casa depois de mais um dia de trabalho, pensando em sua vida, chegou a conclusão que não devia mais adiar a hora de ser feliz por completo, e ter reconhecimento através de seu trabalho. Resolveu então aprimorar os seus conhecimentos, se inscreveu com um curso técnico de desenho e deu um grande passo em sua vida. Desenhava cada vez melhor, e resolveu, a partir de então abrir uma pequena metalúrgica na garagem de sua casa para produzir o que ele chamava carinhosamente de obra prima e a partir daí, sua vida de transformou. Muitos pedidos lhe eram feitos e Antenor passou a produzir cada vez mais, expandiu o seu negócio, contratou funcionários e começou a exportar para todo o país. Antenor mudou totalmente sua vida, colocou suas idéias em prática e hoje é reconhecido por isso.