Redação Jurídica Sobre Cannabis Sativa

O preconceito com a manipulação da cannabis sativa, erva da qual se origina a maconha, está impregnado de superstições religiosas, tabus estes muito mais perigosos para a sociedade do que o próprio uso da erva. Repito, o mau uso da crença religiosa é mais nocivo à vida humana do que qualquer outra coisa, impedindo o bom uso da medicina; a discussão sobre a liberação ou regulamentação do uso desta erva vem sendo amplamente discutido no âmbito jurídico, com certa relutância em sua aceitação.
Nossos legisladores bem sabem o valor da vida de um indivíduo e, não estariam violando nossa Constituição Federal ao permitir o uso da erva e suas substâncias para fins terapêuticos, ao contrário, estariam salvaguardando os direitos inerentes à pessoa humana reservados em nossa Constituição: direito à vida, direito à saúde com atualização tecnológica e científica pertinentes; vide art. 5º, art. 6º, art. 196 e art. 200, I, da Constituição Federal. Trata-se de uma proposta válida de alteração da lei, objetivando o bem estar da pessoa humana, porém, vem sofrendo resistência por parte da sociedade e seus legisladores devido a vários fatores culturais, entre eles os dogmas da religião; é comum ver pessoas recusarem por questões religiosas tratamentos, transplantes de órgãos, transfusões de sangue, etc, que poderiam salvar suas vidas ou a vida de um ente querido, vê-se claramente que o sacrifício de vidas humanas não ficou nas eras passadas.
A comunidade cristã preceitua esta posição em textos bíblicos, como: “Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês. Assim, se alguém destruir o templo de Deus, Deus destruirá essa pessoa. Pois o templo de Deus é santo, e vocês são o seu templo.” (1 Coríntios 3:16-17) ; “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para