Redação - carta ao ministro

PROPOSTA C
Curitiba, dia 16 de abril de 2013.

Excelentíssimo Senhor Alexandre Padilha,
Venho por intermédio desta, evidenciar e elucidar questões relacionadas à politica de redução de danos. Esse projeto, por ser de certa forma polêmico, não atingiu um bom índice de aceitação durante o inicio de sua inserção. Porém, agora já estabilizado, precisa ser mantido, mas tem sofrido perdas com a falta de informação e divulgação de seu plano de ação.
Parabenizo o Ministério da Saúde pela implantação desse programa e reafirmo a importância de dar continuidade e manutenção desta politica pública. Pois além da mesma buscar alternativas para minimizar prejuízos causados pela abstinência, pelo uso inapropriado de alto risco infeccioso e pela exclusão social, superou as expectativas e trabalha juntamente com psicoterapias e trabalhos de desenvolvimento social, buscando também a reinserção do individuo a sociedade. Apesar de sua estratégia ser diferente, atingiu marcas acima da média de aproveitamento comparada a programas desse porte. Seu tratamento ou processo, busca promover o que, nessa política, se considera bem-estar social; e conter gastos do sistema público de saúde, já que notoriamente, é menos oneroso prevenir do que tratar das doenças; buscando evitar a disseminação de epidemias; estagnando o aumento do uso de entorpecentes, regressando-o a partir do controle de doses ou a distribuição de soluções para a esterilização de seringas para usuários de drogas injetáveis, que é um caso frequente da contaminação de AIDS, o que soa contraditório, no entanto lida com a realidade do então paciente. Enquanto o Brasil tenta ser mais realista, propondo a aceitação da existência do uso de drogas e lidando de maneira mais pragmática com o usuário, através da redução de danos, os EUA negam essa possibilidade, inclusive rejeitando-a na ONU, o que evidencia o Brasil e a sua imposição de opinião, deixando de se submeter à influência norte americana, num contexto internacional de