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A Gênese do Comodismo Sob o prisma do pensamento foucaulteano, a humanidade está continuamente envolvida em relações de poder. Teria a Era da Informação exercido poder sobre a humanidade? Na esfera do Capitalismo, a piori, quando ainda não existia tamanha tecnologia oriunda deste sistema, pessoas persistiam intensamente por seus direitos e objetivos, devido ao maior convívio social e fusão de ideias; a posteriori, a Revolução Industrial e a Científica promoveram o barateamento de produtos - tornando-os mais acessíveis à população - enfatizando a Era da Informação. Como consequência, aumentaram as facilidades do cotidiano e, concomitantemente, ascendeu o comodismo. Na contemporaneidade, dentro desse contexto evolutivo da informação, o rápido acesso a ela e o sedentarismo humano fizeram diminuir o ‘’gosto’’ pela pesquisa e conhecimento. A luta por direitos não é mais vista com tanta frequência; entretanto, casos como a Primavera Árabe e a Guerra do Ira são bons exemplos do uso de veículos informativos em pró do bem estar social e liberdade de expressão.
À luz de Foucault, em sua obra “Microfísica do Poder”, “todas as relações humanas, sejam elas quais forem, são relações de poder. Nessa perspectiva, o poder da mídia (transmitido por meios tecnológicos) tem papel manipulador e despótico sobre o indivíduo. Pessoas limitadas a poucas fontes informativas são facilmente consideradas “marionetes” do autor destas.
A Era da Informação tem seus dois lados da moeda: o construtivo e o regressivo. O construtivo expande o conhecimento e amplia campos de visão, já o regressivo, faz uso errôneo e exagerado da tecnologia, promovendo a perda de valores e convívio social. Por conseguinte, essa Era, por meio da gênese do comodismo, realmente exerce poder sobre o ser humano. Todavia, a falta de bom senso aumenta a alienação. A homeostase entre tecnologia e reais valores da humanidade (excluindo os supérfluos) é a “pedra roseta”