REBROTA DE CEPAS DE ÁRVORES ADULTAS DE MADEIRA NOVA (Pterogyne nitens Tul.)

REBROTA DE CEPAS DE ÁRVORES ADULTAS DE MADEIRA NOVA
(Pterogyne nitens Tul.)
Heloisa Cintra Alves Pinto¹, Patrícia Anjos Bittencourt Barreto², Aguiberto Ranulfo
Amaral3, Francisco Garcia R. Barbosa de Oliveira4
1. Engenheira Florestal, graduada pela Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia - UESB. ([e-mail])
2. Professora Adjunta do Departamento de Engenharia Agrícola e
Solos (DEAS), UESB, Estrada do Bem Querer, Km 4, Vitória da
Conquista – BA. ([e-mail])
3. Graduando em Engenharia Florestal, UESB.
4. Gestor Técnico, Projeto Mata Branca – GEF, CAR/SEDIR.
Recebido em: 30/09/2013 – Aprovado em: 08/11/2013 – Publicado em: 01/12/2013

RESUMO
A madeira nova regenera-se intensamente nas áreas abertas. A espécie brota da touça após corte, podendo ser manejada pelo sistema de talhadia. Diante disso, estudos para avaliar as características da rebrota da espécie Pterogyne nitens, são fundamentais para a conservação e estabelecimento de práticas de manejo em plantios homogêneos com tal espécie. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a rebrota de cepas de árvores adultas de madeira nova (P. nitens). O estudo foi realizado em um povoamento puro de P. nitens, localizado em Vitória da Conquista (BA). As árvores selecionadas foram derrubadas em maio de 2012 e metade das cepas foram submetidas a condução de apenas um broto e a outra metade a condução de dois brotos. Nas avaliações realizadas aos 60 e 90 dias após o corte observou-se que 93% das cepas apresentaram brotações novas, e apenas 7% das cepas não rebrotaram. Em média, houve acréscimo de 63 % na altura das brotações até os 270 dias. A partir daí, até o final do período de avaliação (405 dias), o crescimento atingiu valores mais estáveis, com menores acréscimos em função do tempo. As cepas originadas de árvores com maiores dimensões, quando conduzidas com dois brotos, propiciaram brotações com maior diâmetro. Na condução de apenas um broto por cepa,