Reações de Hipersensibilidade Tipo I

Reações de Hipersensibilidade Tipo I

Reações Anafiláticas
O termo anafilaxia provém do latim (ana = contra, filaxis= proteção) foi atribuido por Portier e Richet, em 1902 a um fenômeno observado em cães imunizados com um extrato tóxico de téntaculos de anêmonas marinhas. Eles verificaram que a primeira dose do extrato não conferia proteção antitóxica, ao contrário tornava os animais extremamente sucestivéis a uma segunda dose do mesmo extrato. Logo após a administração desta, os animais apresentavam sintomas violentos, que resultavam geralmente em morte.

Mecanismos da Anafilaxia
As reações anafiláticas constam basicamente da interação de um antígeno com anticorpos fixos na membrana das células através de receptores para a região Fc da mólecula de imunoglobulina. Essas células são representadas pelos mastócitos, nos tecidos, e basófilos, na circulação sanguínea. A ligação de duas móleculas adjacentes de anticorpos por uma mólecula antigênica dela á liberação e á geração de substâncias químicas, farmacologicamente ativas denominadas de mediadores. Os mediadores atuam na musculatura lisa e nbo endotélio vascular, causando vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e contração da musculatura brônquica e visceral. Alguns mediadores provocam uma inflamação local, com m infiltrado celular rico em eosinófilos, após algumas horas, caracterizando a fase tardia da hipersensibilidade imediata.
A primeira etapa para o estabelecimento de uma reação anfilática é a sensibilização ao antígeno em consequência da produção de anticorpos anafiláticos. Substâncias capazes de estimular esse tipo de resposta imune são de natureza protéica de origem vegetal (pólem, amendoin, soja, trigo, tomate, berinjela, kiwi entre outros). Tais antígenos são chamados de alérgenos. Certas drogas também podem reagir com protéinas teciduais e tornan alergênicas como por exemplo, antibióticos, apirina, vitamina B12, anestésicos e outros.
Os alergénos ingeridos ou inalados após entrarem em