reação alcali agregado

Comportamento químico e mineralógico de agregados brasileiros frente às expansões da RAS
Chemical and mineralogical behavior of Brazilian aggregates in expansive ASR
AUTORES: Couto, Hasparyk, Carasek

No Brasil, a maioria dos agregados utilizados para concreto são silicosos, representado por variações de rochas de origem metamórficas (como os milonitos, gnaisses e quartzitos) e ígneas (granitos e basaltos). Inclusive já é de conhecimento técnico a potencialidade reativa de várias rochas brasileiras em virtude do grande número de casos de obras afetadas pela reação álcali-sílica (RAS) no Brasil, destacando um número elevado de estruturas de concreto de usinas hidrelétricas, barragens, além de fundações de edificações e pontes. Este trabalho apresenta um estudo realizado focando a avaliação da reatividade em 22 tipos de rochas variadas, destacando que seis delas foram efetivamente empregadas em estruturas de concreto que se apresentam como casos consagrados da RAS no Brasil. Inicialmente as rochas foram analisadas conforme ASTM C 295 a fim de identificar as suas principais características mineralógicas e texturais, focando a presença de minerais potencialmente reativos e, na seqüência, foram submetidas ao ensaio prescrito na ASTM C 289 de forma a avaliar o seu comportamento químico.
Para correlacionar o comportamento químico e mineralógico, as amostras também foram analisadas pelo método de expansão acelerado da ASTM C 1260 e para a mitigação das expansões, fez-se uso de um cimento pozolânico, conforme ASTM C 1567.
Os 22 resultados obtidos por meio dos ensaios realizados foram modelados em um gráfico de superfície, considerando a sílica dissolvida, a redução da alcalinidade e a expansão obtida no método acelerado, sendo verificada uma excelente correlação, além de proposto um novo ábaco para o método químico. Adicionalmente, após a obtenção deste novo ábaco, este foi confrontado com outros 91 resultados de rochas silicosas brasileiras ensaiadas previamente