Realizações de Nassau-Singer no Brasil

Nassau-Singer foi nomeado governador das possessões coloniais holandesas no Brasil lá pelos idos de 1.635. Suas primeiras medidas foram as de fortalecer o domínio holandês em Pernambuco, chegando a tomar conta dos litorais de Sergipe e do Maranhão. Fracassou quando tentou dominar a Bahia. Seu tipo de administração - avançada e moderna para a época - providenciou o incremento da economia açucareira no nordeste, introduzindo métodos aperfeiçoados de cultivo da cana e do fumo, chegando a modernizar a cidade de Recife. Fundou escolas, e tentou administrar suas posses num sistema de associação com os produtores. Para mim, foi pena que o tivessem expulsado do Brasil ao invés de expulsar os portugueses que foram unicamente extrativistas e, o que trouxeram com muita ênfase foram os jesuítas que exploraram a ingenuidade dos índios ao ponto de transformá-los em escravos do céu, todos com medo do inferno e de cometer pecados.
E também Fez a campanha militar de Breda (1625), para retomar a cidade aos espanhóis; a fase de reconquista das praças-fortes estratégicas, ao longo dos rios, inciou-se a partir de 1626, uma vez que, com a crise em Mântua, a Espanha para ali deslocou tropas. A reviravolta se deu em 1629, quando os neerlandeses ocuparam 's-Hertogenbosch. Desde 1626 fora promovido a capitão e, em 1629 a coronel. Em 1632 foi tomada Maastricht e Nassau tomou a fortaleza Schenckenshans, numa ilha do rio Reno (1636), confirmando o seu prestígio e experiência militares. A vitória teve repercussão e tornou o seu nome respeitado. O conflito prosseguiu até 1648, quando pela Paz de Munster a Espanha reconheceu a independência da República, que prometeu respeitar a soberania espanhola ao sul de sua fronteira meridional.
Data desse período a predileção de Nassau pelo convívio com artistas e homens de letras. Frederico Henrique de Orange, stadhouder desde 1625, filho de uma Coligny, neto do chefe protestante que patrocinou a França Antártica, casado com a condessa alemã Amélia de